Os estoques de ações ligadas à blockchain da China estão se saindo melhor do que o restante do sistema mundial de ações cripto durante um crash instantâneo ocorrido na quarta-feira.
Segundo uma análise da Bloomberg de oito títulos de capital A da China vinculados à indístria de blockchain, suas ações diminuíram menos de 2% desde as 6 da madrugada de quinta-feira, relata a Bloomberg. Esta cesta compreende a participação da Shenzhen Forms Syntron, companhia de serviços de TI, a empresa de administração de empresas Ygsoft, e empresa focada na troca de dados, Brilliance Technology.
Segundo dados da TradingView, a Ygsoft – companhia chinesa especializando-se em instrumentos baseados em blockchain para rede de abastecimento e rastreabilidade de produtos – diminuiu em torno de 1,6% ao longo de 24 horas na hora da redação. Brilliance Technology, responsável pelo fornecimento de instrumentos para pagamentos através da aplicação de dados de alta velocidade e blockchain, deslizou acima de 2% no momento.
Os prejuízos das bolsas ligadas a ações de blockchaina chinesas são consideravelmente menores do que aquelas no mercado de ações do restante do mundo, comparado a mais de 5% em termos médios de queda da análise da Bloomberg de 24 blockchains mundiais e ações cripto no exterior.
Nasdaq, a bolsa de cripto listada na Coinbase, encerrou as operações da quarta-feira eperdeu quase 6% desse valor, caindo para US$ 224. A MicroStrategy, firma de informações comerciais do Michael Saylor, detentora de uma quantia considerável de BTC, caiu aproximadamente 7%.
A diferença entre os negócios de ações relacionado às blockchain na China e no mundo inteiro pode ser atribuida às quedas de ações cripto anteriormente na China. Em 2017, o país proibiu o negócio e a emissão de tokens de cripto, reduzindo consideravelmente a natureza de empresas de capital aberto. De acordo com Vijay Ayyar, diretor executivo da Asia Pacific da bolsa Luno em Singapura, isto fez da China um país menos influenciado por flutuações dentro do mercado cripto.