Uma vez que o valor do Bitcoin (BTC) falhou em manter-se acima dos 35.000 USD nesta quinta-feira, o JPMorgan prevê um andamento descendente geral inferior ao preço crítico baseado na relação entre a volatilidade do BTC em relação ao ouro.
Em recado mandado aos acionistas nesta quarta-feira, o JPMorgan detalhava seu argumento visando ver o preço do Bitcoin situado entre US$ 23.000 a US$ 35.000 a médio prazo. O gigante do banco já havia previsto um plano de US$ 140.000 dólares se a cotação da maior criptomoeda fosse compatível com a alocação e a volatilidade do perfil do ouro.
Porém, isso fica fora de cogitação para um futuro próximo conforme a observação do JPMorgan, que prediz que “a total harmonização ou igualização entre volatilidades ou alocações [entre o ouro e o Bitcoin] é improvável em um futuro próximo”.
O JPMorgan afirmou ainda que a quebra da China sobre as atividades de mining teria efeitos benéficos para o Bitcoin a meio prazo, “uma medida que agiliza um deslocamento da elevada cota da China no hashrate de BTC, diminuindo a sua concentração”.
Poucas instituições se unem à busca da MicroStrategy na compra dessa dip. “Mais de um mês após a queda do cripto de 19 de maio, recursos de BTC ainda caem, mesmo conforme o ingresso de ETFs em ouro físico para”, afirmou JPMorgan, adicionando:
“Isto indica que os investidores institucionais, que tendem a investir através de instrumentos regulados, como os chamados “bitcoin funds” ou os “CME bitcoin futures”, continuam a ter um baixo apetite por adquirir o “bitcoin dip”.
Segundo o JPMorgan, um outro importante fator que impede uma eventual corrida de touros é o final de seis meses de fechamento do Grayscale Bitcoin Trust Fund, o qual viu uma entrada de cerca de 4 bilhões de USD nos meses de dezembro e janeiro.