Tony McLaughlin, gerente de operações financeiras do Citibank, considera que dinheiro eletrônico é o cenário atual de uma guerra de formatação que muda paradigmas.
Ao falar na atual Finnovex Virtual Summit, McLaughlin afirmou que a moeda digital apareceu como o futuro do dinheiro. No entanto, ele defendeu que o dinheiro digital em si está ainda em fase de significativa expansão em 3 eixos – instituição financeira, tecnologia fina e cripto.
De acordo com McLaughlin, tokenização terá um papel significativo na definição do vencedor final da batalha do dinheiro eletrônico. Ao detalhar a análise feita na segunda-feira por ele durante o evento, McLaughlin identificava problemas em relação aos dispositivos legais e ativos contra possíveis fatores determinantes para a batalha do sistema de moeda digital.
McLaughlin fez ainda referência à tese de que a criação de serviços financeiros por meio de tokens é melhor do que o modelo de contas atuais. “Potencialmente, existe um universo de tokens que pode ser mais programado que um mundo de infra-estrutura tradicional, baseada em silo”, explicou McLaughlin.
McLaughlin abordou também o argumento de manter a estrutura baseada em tokens em operação constante:
“As estruturas token sempre estão funcionando, enquanto que o tradicional sistema de financiamento claramente não está. Os sistemas RTGS não funcionam sempre, a ACH não funciona sempre, [mas] pagamentos imediatos funcionam constantemente, mas é essa a excessão que comprova a regra – mercado de obrigações, bolsa de valores, mercados fx, mercado monetário – não funcionam 24 h/dia, mas um DLT sim”.
Além da tokenização e pelas transações contínuas, McLaughlin observou ainda que os tokens têm “intrinsecamente múltiplos ativos” como mais uma característica positiva em comparação com as matrizes principais financeiras atuais. Segundo McLaughlin, o simples fato de os tokens serem um registro histórico de assinaturas digitais faz da tokenização uma camada base superior de representação de ativos.