Certos diretores dos EUA estão intensificando a demagogia anti-crypto mais uma vez, instando as autoridades federal a tomarem providências contrárias ao acesso ao conteúdo digital.
Maggie Hassan é a mais recente a manifestar a preocupação sobre o emprego da moeda digital como forma de pagar por atentados de saque.
Na quinta-feira, o integrante da comitê de segurança nacional e questões governamentais do Senado mandou uma correspondência a diversas agências, entre elas o Ministério Judiciário, o Ministério da Segurança Nacional, a Secretaria da Fazenda, a Comissão de Títulos e Valores e a Rede de Fiscalização de Delitos Criminais do Departamento de Tesouro.
Nessa carta, expressou suas dúvidas, invocando um recente caso ocorrido em New Hampshire, seu estado natal, onde foram roubados 2,3 milhão USD em meio a um ciberataque na vila de Peterborough, sendo depois convertidos em divisas cripto.
“O cancelamento do nome da moeda cripto facilitou seu emprego por parte dos criminosos de diversas formas. Esses usos abrangem a venda ilegal de drogas pela teia negra, o pagamento de resgates, a evasão de impostos, o crédito ao terrorismo e à criminalidade organizada, o branqueamento de capitais e outros”.
Descreveu a distinção entre os intercâmbios centralizados com os requisitos do Know Your Customer e as trocas descentralizadas e as mesas de atendimento ao consumidor sem tais exigências, agregando que era preciso mais fiscalização da KYC.