Coreano nomeado a presidente FSC não pensa que cripto é ativo financeiro
Seung-beom Koh, nomeado para a presidência da Comissão Financeira sul-coreana (FSC), não considera as criptomoedas um bem financeiro.
Numa reunião com jornalistas da imprensa local, Koh afirmou que peritos fintech provenientes de importantes organizações tais como o G20, FMI e outras “acham que é difícil ver divisas cripto como um bem financeiro, e acham estas não funcionariam como moeda”.
De acordo com The Korean Times, os comentários dele coincidem com a contínua onda de comércio cripto dos jovens que investem primariamente para lucros de curto prazo. Além disso, os investidores consideram as critptomoedas uma oportunidade razoável para adquirir casas, pois contra-atacam preços de imóveis que aumentam rapidamente.
Koh apontou também que o excesso de empréstimos domésticos pode ter um efeito negativo sobre a economia sul-coreana. A partir de março 2021, os empréstimos domésticos deste país registraram um crescimento de 9,5%, alcançando 1.765 trilhões de won coreanos, cerca de 1,52 trilhões de USD. Como meio de frear o aumento do endividamento de residências, Koh disse:
“O FSC irá avançar nas medidas existentes contra a dívida e, se for preciso, criará medidas adicionais, mediante a mobilização dos meios disponíveis de proteção”.
Segundo informações, as entidades da Coréia do Sul planejavam fechar inúmeras bolsas de criptomoedas com a suspeita de operação de contas coletivas fraudulentas e contas com nomes emprestados.
Contudo, dia 9 de agosto, as autoridades sul-coreanas se pronunciaram a fim de desmentir tais reivindicações de suspender as bolsas cripto. Um representante afirmou que essas 11 bolsas em questão “precisam ser abertas e utilizar nomes verdadeiros dos clientes para a abertura de contas de depósito”.