A instabilidade da bitcoin praticamente retornou ao nível da “Black Thursday” no mês de janeiro
Com o aumento da Bitcoin de US$30.000 a US$42.000 e de volta em janeiro, a instabilidade anual da BTC subiu para níveis registrados pela última vez em abril de 2020, segundo um novo informe da de um câmbio americano de cripto, Kraken.
Janeiro foi uma viagem de altos e baixos para a Bitcoin, tendo ela se elevado em 46% para um novo recorde de US$41.989 antes de retroceder de 32% para abaixo de US$29.000. O resultado foi o aumento anualizado da volatilidade, que subiu para mais de 100% – o qual foi observado pela última vez 10 meses atrás durante a infame queda de preços da “Black Thursday”.
No início de março de 2020, o índice de preços da Bitcoin mergulhou mais de 40% em apenas alguns dias, de US$9.000 a US$5.200 – tendo como consequência um incremento da volatilidade de 60% a acima de 150%.
Apesar de sua volatilidade em alta, a Bitcoin registrou os menores picos de instabilidade entre as cinco melhores criptomoedas por valor de mercado (excluindo Tether).
Polkadot (DOT) fechou o mês com a maiores índices de volatilidade de 228%, seguindo-se Cardano (ADA) de 183%, e Ethereum (ETH) de 160%. De modo diferente, Bitcoin, ETH, DOT, e ADA evadiram correções graves em janeiro, fechando o mês perto de seus respectivos pontos altos locais.
Para o futuro, a Kraken prevê para fevereiro que o preço do Bitcoin venha a subir com redução da volatilidade:
“Dado que em fevereiro, em média, volta seis pontos percentual a mais do que Kan. e é 15% menos volátil, espera-se que fevereiro ultrapasse o índice de desempenho de janeiro e volatilidade diminua com a fusão do BTC”.
No entanto, nem todos estão convencidos de que a Bitcoin vai continuar seu trajeto para picos maiores. Peter Schiff, um notório especialista cético em Bitcoin, especulou que é improvável que o momento em alta do BTC dure, antevendo que será ultrapassado pelo crescente “meme-coin DOGE”.