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Advogado de NY alerta investidores e firmas cripto quanto aos “riscos excessivos”

Depois de semanas de instabilidade nos principais setores da indústria de cripto e dois processos envolvendo escritórios de cripto no estado de Nova York, a advogada Letitia James lançou sua mais impressionante advertência até o momento a respeito de qualquer participante do setor.

Num alerta duplo publicado em 1º de março, James alertou os operadores de varejo sobre os riscos agravados e a baixa cobertura, tanto no que se refere ao mercado de cripto regular como ao potencial de “atividade abusiva e não segura” por atores ruins aproveitando-se de um período caracterizado por uma grande ansiedade financeira e alto nível de desemprego.

Quanto ao comércio comum e ao fascínio causado pelo “bull market” (mercado de touro) cripto de 2021, os alertas de James não pegaram leve. “Mesmo se você comprar uma moeda virtual bem consolidada de uma base de negociação renomada, o preço pode colapsar em um piscar de olhos”, o anúncio observa, procurando realçar que a cotação de criptomoedas não corresponde às das ações, títulos e demais ativos convencionais:

“Negociar no mercado atual coloca os participantes em risco, pois os valores são flutuantes, há disputas de interesses entre operadores de sistemas de negociações e há um aumento nas chances de uma possível manipulação do mercado. Ainda mais, até mesmo investimentos ‘legítimos’ em bens virtual podem ser submetidos a bolhas especulativas”.

Além disso, na falta de bolsas de valores centrais e bem reguladas, James alertou que quem for alvo de burlões pode vir a ter “nenhum recurso” para ajudar com a aplicação da legislação no Estado.

O alerta de James para os operadores de criptomoedas vem na sequência do acordo realizado na semana anterior com a Bitfinex e a Tether, depois que foram descobertas declarações errôneas do grau em que a moeda Tether (USDT) era apoiada por garantia fiduciária. A finalização do caso marcante exigiu que a firma deixasse totalmente de oferecer serviços a clientes em Nova York e pagar US$ 18,5 milhões em indenizações ao governo.

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